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Pandemia e desespero: a tecnologia a nosso favor

Por Layla Almeida
Atualização:
Layla Almeida. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

A informação está disseminada! A lavagem das mãos, ficar em casa, a máscara é para quem precisa, não leve as mãos ao rosto, evitar aglomerações... Porém, apesar de tantos alertas, uma parte da população está desesperada e outra, simplesmente, não liga. Existe uma forma de ajudar a controlar isso?

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Sim! A tecnologia chegou no mundo para ajudar nos casos mais simples e também nos extremos. A telemedicina é capaz de romper as barreiras físicas e pular a pior parte da pandemia de um vírus, o contato físico.

Existem os desesperados, que logo querem fazer os exames, e é essencial que haja a conscientização que não há kits para todo mundo e que precisa conhecer e verificar bem os sintomas antes de se expor ao risco de contaminação durante as consultas emergenciais nos hospitais.

Sendo assim, no teleatendimento, são descartadas quaisquer possibilidades do coronavírus e o alerta e encaminhamento à emergência é feito quando necessário. Como nos Estados Unidos da América, isso pode reduzir em pelo menos 60% às idas às emergências desnecessárias. É hora do alerta! Não dá para ir ao médico sem ter certeza, o risco é muito grande.

Quanto aqueles que não entenderam o momento crítico, a telemedicina também tem o importante papel de orientar. Os especialistas podem falar sobre as precauções, instruir o quanto o assunto é sério e a necessidade extrema da prevenção para que o vírus não alastre e acabe levando o nosso país ao caos.

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Esta é a hora das empresas estarem unidas aos seus funcionários, disponibilizarem atendimento, unirem-se para combater um possível crescimento da pandemia. Como exemplo, a Plataforma de Conexa Saúde, que entrou com um programa que pode salvar muitas vidas. São ações gratuitas para a população, como é o caso do programa CUBO, maior hub de Inovação da América Latina mantido pelo Itaú, onde oferecem atendimento sem cobrança, para funcionários e seus familiares de mais de 320 empresas.

Agora é o momento de usar e abusar da tecnologia, de reunir forças, de esquecer o lucro, de parar com a concorrência agressiva. Precisamos é de conscientização e precaução.

E sempre fiquem atentos a estas questões que indicam a possibilidade de estar com o coronavírus:

  • Você teve contato próximo com uma pessoa que tem o vírus - isso geralmente significa estar a cerca de um metro e meio da pessoa;

  • Você viveu ou viajou para uma área onde muitas pessoas têm o vírus;

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  • Você foi a um evento ou local onde havia casos conhecidos de covid-19 - Por exemplo, se várias pessoas ficaram doentes após uma reunião específica ou no local de trabalho, você pode ter sido exposto.

Atenção! Mesmo se você não corre o risco de ficar muito doente com a covid-19, ainda assim pode transmiti-lo a outras pessoas. Manter as pessoas afastadas umas das outras é uma das melhores maneiras de controlar a propagação do vírus.

*Layla Almeida, infectologista e coordenadora médica da plataforma de telemedicina Conexa Saúde, atende no Hospital São Vicente da Gávea, formada pela UFRJ e com MBA de Gestão em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas

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