Fabio Balderrama*
16 de janeiro de 2021 | 03h15
Fabio Balderrama. FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Sistemas em nuvem têm obtido cada vez mais espaço como aceleradores para as empresas nos últimos anos. Porém, com a crise deflagrada pela pandemia e a imposição do dito “novo normal” (em especial com a instalação definitiva do home office para um grande número de colaboradores), muitas companhias se viram na situação de repensar e repriorizar seus planos para a migração de seus sistemas convencionais on premise.
Em particular para sistemas fiscais, os recursos entregues por uma solução em nuvem representam ganhos significativos na eficiência da operação das áreas fiscais, entre eles:
A migração dos sistemas para nuvem já vinha em crescente discussão nos setores contábil e fiscal das empresas de todos os segmentos da economia, que buscam a digitalização do setor como principal instrumento para obter maior eficiência operacional, viabilizar uma governança ativa do compliance fiscal e dispor de maior controle para a mitigação de riscos.
Soluções em cloud oferecem um interessante custo-benefício quando comparado à instalação e à manutenção dos programas on premises. De acordo com uma pesquisa realizada pela Sogeti, empresa de Serviços de Tecnologia e Engenharia da Capgemini, 75% das companhias afirmam que é possível aumentar receita e lucratividade com a infraestrutura da nuvem. O estudo mostrou, ainda, que 80% das organizações entrevistadas já notaram aumento de agilidade nos negócios.
Nesse novo cenário de operação fiscal, conta-se ainda com uma centralização das informações em um único local, tornando os dados acessíveis para que todos os colaboradores do time fiscal acompanhem as movimentações de forma integrada.
Em 2021, quando ainda conviveremos com cenários de incertezas e novos desafios, o movimento de migração para soluções fiscais em nuvem é uma grande aposta de forte tendência a ser priorizada pelas companhias.
*Fabio Balderrama, diretor de Professional Services da Avalara Brasil
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