Mateus Coutinho, Julia Affonso e Ricardo Brandt
25 de outubro de 2016 | 04h20
Ao indiciar o ex-ministro Antonio Palocci por corrupção passiva nesta segunda-feira- 24, a Polícia Federal apontou pela primeira vez que o codinome “amigo” era utilizado nos diálogos de executivos da cúpula da Odebrecht para se referir ao ex-presidente Lula devido à proximidade dele com Emílio Odebrecht, número 1 na estrutura do grupo empresarial e pai de Marcelo Odebrecht, preso há um ano e quatro meses na Lava Jato.
A PF chegou ao nome do ex-presidente ao analisar várias trocas de e-mails entre executivos do grupo que tratam desde reuniões e eventos com o ‘amigo de EO’ ou ‘amigo de seu pai’, em referência ao pai de Marcelo Odebrecht, até a discussões sobre projetos da empreiteira.
Confira abaixo mensagens que chamaram a atenção dos investigadores porque, em vários casos, coincidiram com agendas do ex-presidente
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.