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Os desafios logísticos no transporte das vacinas contra a covid-19

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Por Denny Mews
Atualização:
Denny Mews. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Há nove meses enfrentamos uma das maiores pandemias mundiais por conta da proliferação da Covid-19. Com isso, muitos negócios precisaram inovar para superar as diversas crises econômicas desencadeadas pela quarentena e pelo isolamento social. E na área da logística não foi diferente. Novas tecnologias precisaram ser adotadas, a fim de serem implantadas da melhor forma possível, especialmente quando falamos de segurança no transporte de cargas.

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A mais recente carga, pela qual todos os brasileiros estão esperando, e finalmente está prestes a chegar às unidades de saúde de todo o Brasil, é a de vacinas contra a Covid-19. No entanto, o maior desafio logístico para o transporte dessas vacinas é a segurança, pois trata-se de uma carga que necessita de rastreabilidade e monitoramento constantes, tanto pela questão da conservação do item quanto pela possibilidade de avaria, sinistro e atrasos.

A boa notícia é que graças às inovações no setor, hoje já é possível realizar o gerenciamento de carga via mobile [por aplicativo no celular]. Com a tecnologia na palma da mão dos condutores, a jornada para as transportadoras permite o monitoramento completo da carga, registro em tempo real de ocorrências, indicadores precisos, eliminação de documentos físicos, aumento da produtividade e, consequentemente, do faturamento dessas empresas.

Outra preocupação no transporte das vacinas é em relação à temperatura, que está fora dos padrões exigidos de -70ºC, com veículos disponíveis de -20ºC, e deve se manter estável durante todo o deslocamento até o destino apropriado. Para essa demanda, também há no mercado opções inteligentes no monitoramento de temperatura e umidade dentro do veículo, por meio da tecnologia de IoT [sigla em inglês para Internet das Coisas]. Essa funcionalidade permite o controle constante de temperatura, em tempo real, evitando perdas de produtos, no caso das vacinas, de valor imensurável para toda a sociedade, além de evitar desperdícios com energia elétrica e combustível.

Portanto, toda essa digitalização deve ser usada a favor de todos, pensando no bem comum. Parte da frota de veículos especiais [com câmara fria] no Brasil será utilizada para essa finalidade, deixando até mesmo de atender outros setores da indústria, para o transporte das vacinas.

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Por isso é muito importante que os nossos governantes invistam em opções seguras. Com a gestão logística adequada, essa tão esperada carga chegará ao seu destino em excelentes condições, dentro do prazo, sem prejuízos e principalmente: ENTREGUE.

*Denny Mews é fundador e CEO da CargOn

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