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Os cinco homens de Temer que Janot espreita

Lava Jato mira em Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil, Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Kassab (PSD), das Comunicações, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), das Relações Exteriores

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Por Redação
Atualização:

Da esquerda para a direita: Eliseu Padilha, Moreira Franco, Gilberto Kassab, Aloysio Nunes Ferreira e Bruno Araújo. Fotos: Antonio Cruz/Agência Brasil - Fabio Motta/Estadão- André Dusek/Estadão - Cadu Gomes - Rafael Luz/Ministério das Cidades. Foto: Estadão

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu para investigar ao menos cinco ministros dos 29 ministérios do governo de Michel Temer (PMDB). São eles Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil, Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Kassab (PSD), das Comunicações, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), das Relações Exteriores.

VEJA QUEM SÃO OS MINISTROS 

14/03/2017 - Eliseu Padilha. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

ELISEU PADILHA (PMDB)

"Advogado e empresário, o ex-deputado federal Eliseu Padilha é o ministro da Casa Civil.

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Padilha foi ministro da Aviação Civil no governo Dilma e deixou a pasta no início de dezembro de 2015.

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Trajetória política - O ministro Eliseu Padilha se filiou ao antigo MDB, hoje PMDB, em 1966, e é considerado um dos melhores articuladores políticos do partido e do Congresso Nacional.

O primeiro cargo eletivo de Eliseu Padilha foi como prefeito de Tramandaí (RS), em 1989. Eleito pela primeira vez deputado federal em 1994, ele está no quarto mandato na Câmara, onde atuou nas comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Tributação, Educação e Minas e Energia.

Padilha foi ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso, de 1997 a 2001. Antes, foi secretário dos Negócios do Trabalho, Cidadania e Assistência Social do Rio Grande do Sul.

Eliseu Lemos Padilha é natural de Canela (RS) e nasceu em 23 de dezembro de 1945."

As informações são do Ministério da Casa Civil.

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 Foto: Fabio Motta/Estadão

MOREIRA FRANCO (PMDB)

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"Wellington Moreira Franco, 72, é natural de Teresina (PI). É formado pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ingressou na política em 1974, quando elegeu-se deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, na legenda do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Dois anos depois, ganhou as eleições para prefeito de Niterói. Em 15 de março de 1987, tomou posse como governador do Rio de Janeiro.

Em outubro de 1994, foi o candidato a deputado federal mais votado do PMDB fluminense, obtendo aproximadamente 75 mil votos. Ele deixou a Câmara dos Deputados em janeiro de 2007. Em junho, assumiu a vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal (CEF), cargo que ocupou até 2010. Em seguida, foi nomeado para a Secretaria de Assuntos Estratégicos, cargo que assumiu entre janeiro de 2011 e março de 2013.

Foi ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República entre março de 2013 e janeiro de 2015. Atualmente também é presidente da Fundação Ulysses Guimarães."

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As informações são da Secretaria da Presidência.

Gilberto Kassab. Foto: Dida Sampaio/Estadão

GILBERTO KASSAB (PSD)

"Economista e engenheiro formado pela Universidade de São Paulo (USP), Gilberto Kassab, de 56 anos, começou na política aos 25 anos participando do Fórum de Jovens Empreendedores da Associação Comercial de São Paulo (FJE-ACSP), criado em 1984 pelo empresário e então presidente da Associação Comercial de São Paulo Guilherme Afif Domingos.

Foi vereador, deputado estadual, federal, secretário municipal de Planejamento, vice-prefeito e prefeito da cidade de São Paulo por sete anos (2006 a 2012) e o único reeleito pelos paulistanos. Depois, assumiu o ministério das Cidades e viabilizou recursos para a manutenção da fase 3 do programa Minha Casa, Minha Vida.

Ainda como ministro das Cidades, gerenciou mais de R$ 80 bilhões em projetos de saneamento básico e de segurança hídrica e investimentos de mais de R$ 150 bilhões em projetos de mobilidade urbana - Metrô, corredores de ônibus, VLTs e BRTs, entre outros.

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Além do rigor com as finanças públicas e com a transparência da administração, Kassab implementou, em São Paulo, o Programa Cidade Limpa, que acabou com a poluição visual da cidade e conquistou reconhecimento internacional. Também retomou os investimentos municipais na ampliação da rede de Metrô depois de mais de 30 anos.

Como vereador, apresentou 28 projetos de lei, entre os quais o que criou o Conselho Municipal de Telecomunicações. Enquanto esteve na Assembléia Legislativa de SP, participou das comissões de Assuntos Municipais, Constituição e Justiça, Esportes e Turismo, Finanças e Orçamento, e Fiscalização e Controle, além de ter apresentado 42 projetos de lei.

Na Câmara Federal, apresentou projetos referentes ao setor e foi presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e integrante do Conselho da Anatel. Um importante projeto de sua autoria foi transformado em lei: o que instituiu a tarifa social de energia elétrica para consumidores residenciais de baixa renda.

Em 2011, fundou o Partido Social Democrático (PSD), que, nas eleições nacionais de 2014, saiu das urnas com mais de 22 milhões de votos, transformando-se em uma das principais legendas do Brasil."

As informações são do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

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COM A PALAVRA, A ASSESSORIA DE KASSAB:

"Defendo as investigações, mas devemos aguardar informações oficiais e ser cautelosos com afirmações de colaboradores, que não são provas. Os atos praticados em campanha foram realizados conforme a legislação."

Aloysio Nunes. Foto: Cadu Gomes/Agência Senado

ALOYSIO NUNES FERREIRA (PSDB)

"O Ministro Aloysio Nunes Ferreira Filho nasceu em São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, em 5 de abril de 1945.

Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo, em 1967, e cursou Economia Política pela Universidade de Paris VII (1969-1972) e Ciências Políticas pela Universidade de Paris I (1972-1974).

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Tornou-se Procurador, concursado, do Estado de São Paulo, em 1981. Iniciou sua carreira política como Deputado Estadual de São Paulo (1982-1986 e 1986-1990). Foi eleito Vice-Governador do Estado de São Paulo (1991-1994), Deputado Federal, por 3 mandatos (1995-1999, 1999-2003 e 2003-2005) e Senador da República (2011-2019).

No Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, foi Secretário-Geral da Presidência da República (1999) e Ministro da Justiça (2001).

No Congresso Nacional, foi Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal (2015-2016-7), Presidente da Comissão Mista de Atividades de Inteligência do Congresso Nacional, (2016-2017) e Líder do Governo, no Senado Federal (2016-2017).

Assumiu o cargo de Ministro de Estado das Relações Exteriores em 7 de março de 2017."

As informações são Ministério de Relações Exteriores.

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COM A PALAVRA, A ASSESSORIA DE ALOYSIO NUNES:

Em nota, o ministro Aloysio Nunes Ferreira informou que requereu, na manhã de segunda-feira, 13, por meio de seu advogado, o acesso ao conteúdo da delação da Odebrecht naquilo que possa lhe dizer respeito. "E não vai se pronunciar sobre suposta menção a seu nome até ter conhecimento do teor do documento", acrescentou.

Bruno Araújo (à esquerda). 23.02.2017 Foto: Rafael Luz / Ministério das Cidades

BRUNO ARAÚJO (PSDB)

O advogado Bruno Araújo teve seu primeiro mandato na Câmara em 2007. Licenciou-se do mandato de deputado Federal, na Legislatura 2015-2019, para assumir o cargo de Ministro de Estado das Cidades, a partir de 12 de maio de 2016. Reassumiu em 10 de outubro de 2016. Licenciou-se do mandato de Deputado Federal, na Legislatura 2015-2019, para assumir o cargo de Ministro de Estado das Cidades, a partir de 11 de outubro de 2016. Reassumiu em 20 de outubro de 2016. Licenciou-se do mandato de Deputado Federal, na Legislatura 2015-2019, para assumir o cargo de Ministro de Estado das Cidades, a partir de 26 de outubro de 2016.

As informações são da Câmara dos Deputados.

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COM A PALAVRA, A ASSESSORIA DE BRUNO ARAÚJO:

"De acordo com a legislação eleitoral, solicitei doações para diversas empresas, inclusive a Odebrecht, como já foi anteriormente noticiado. O sistema democrático vigente estabelecia a participação de instituições privadas por meio de doações. Mantive uma relação institucional com todas essas empresas."

 

 

 

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