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Operação foi batizada de "Resta Um" por mirar última empreiteira VIP do cartel

Polícia Federal informou que 33ª fase tem relação com avanço contra última das maiores empresas identificadas no esquema de 'Regra do Jogo' em que empreiteiras cartelizadas burlavam regras de contratação da estatal

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Por Ricardo Brandt , Fausto Macedo , Julia Affonso e Mateus Coutinho
Atualização:

 Foto: André Dusek/Estadão

O nome da 33ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira, 2, Operação Resta Um, é uma referência ao avanço contra a última grande empreiteira do "clube VIP" do cartel que fatiava obras na Petrobrás mediante o pagamento de propinas para agentes públicos e políticos.

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"É uma referência à investigação da última das maiores empresas identificadas como parte integrante da chamada "Regra do Jogo" em que empreiteiras formaram um grande cartel visando burlar as regras de contratação por parte da Petrobrás, em claro prejuízo à estatal", informou a Polícia Federal.

Cerca de 150 policiais federais cumprem mandatos da 33ª fase nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco e Minas Gerais. São 32 mandados expedidos pelo juiz federal Sérgio Moro, dos processos em primeira instância da Lava Jato, em Curitiba, sendo 23 de buscas e apreensões, duas prisões preventivas, um prisão temporária e seis conduções coercitivas.

A PF informou que o nome "Resta Um" não remete ao encerramento das investigações da Lava Jato na Petrobrás. "A Lava Jato busca alcançar ainda diversos outros fatos criminosos e demais empresas e pessoas participantes de negócios ilícitos junto a estatal."

COM A PALAVRA, A QUEIROZ GALVÃO

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COMUNICADO À IMPRENSA

A Construtora Queiroz Galvão informa que, na manhã de hoje, a Polícia Federal realizou uma operação de busca e apreensão em algumas de suas unidades. Alguns ex-executivos e colaboradores foram alvos de medidas cautelares. A empresa está cooperando com as autoridades e franqueando acesso às informações solicitadas.

Construtora Queiroz Galvão

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