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Operação Black Jack combate 'Sintonia da Rifa' e mira R$ 14,4 mi anuais do PCC

Polícia investiga há três meses responsável pelo controle e distribuição dos números da 'loteria' que é apontada como importante pilar do poder econômico da facção

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Por Pedro Prata
Atualização:

A Polícia Civil de São Paulo deflagrou a Operação Black Jack nesta quinta, 3, contra a 'Sintonia da Rifa' - esquema de venda de rifas do PCC que rendia até R$ 14,4 milhões por ano à facção.

A Polícia estima que cada edição bimestral gerava 60 mil números, cada um vendido a R$ 40. Foto: Polícia Civil/Divulgação

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Cerca de 130 policiais civis saíram às ruas logo cedo para cumprir onze mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária e 26 de busca e apreensão em 13 cidades do interior paulista - Caiuá, Pacaembú, Tupi Paulista, Martinópolis, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Santo Anastácio, Candido Mota, Birigui, Penápolis, Mirandópolis, Pereira Barreto e Valparaíso.

Os policiais prenderam dez investigados por ordem da 1.ª Vara Criminal da Comarca de Presidente Venceslau.

A operação é resultado de três meses de investigação da Polícia Civil, que identificou um homem responsável pelo controle e distribuição dos números da loteria ilegal.

A Polícia estima que cada edição bimestral gerava 60 mil números, cada um vendido a R$ 40. Assim, a facção criminosa poderia obter até R$ 14,4 milhões brutos ao ano.

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"O Setor da Rifa é uma fundamental fonte de recursos financeiros para manutenção dos ideais da facção criminosa, principalmente em auxílio à atividade de domínio do narcotráfico, aumentando, em última análise, o poder econômico-financeiro do crime organizado", diz a Polícia Civil.

A Polícia Civil identificou um homem responsável pelo controle e distribuição dos números da loteria ilegal. Foto: Polícia Civil/Divulgação

Entre os prêmios estavam valores em espécie, casas, apartamentos e veículos.

A Polícia informou que vai continuar as investigações para saber como é que a facção adquire os imóveis sorteados.

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