Para quem como eu, na longa carreira de repórter jornalístico, viu muitas vezes a morte bem de perto, o valor da vida é inestimável.
Assim, desde março do ano passado, acreditei no perigo da COVID-19.
Não acreditei nas fakes e nas falsas mitigações do risco, e também nos medicamentos não comprovados cientificamente contra a cruel e traiçoeira enfermidade.
Optei pelas recomendações dos especialistas. E me mantive isolado e protegido.
Usei sempre água e sabonete. Usei álcool gel e máscara sempre.
Hoje, passado um ano, saudável tomei a primeira dose da vacina Coronavac.
Sem medo, sem fila, sem dor e em segurança. Muito bem atendido pelos profissionais de saúde pública, esses heróis do SUS.
Vacina, sim!
Porque a vida é uma dádiva a ser preservada.
*Ricardo Viveiros, jornalista, professor e escritor, é membro da Academia Paulista de Educação (APE), conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da União Brasileira de Escritores (UBE), autor, entre outros livros, de A vila que descobriu o Brasil, Justiça seja feita e O poeta e o passarinho