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OAB vê 'triste página de conflitos' na Amazônia e cobra punição para autores de 'crime brutal' contra Bruno e Dom

Entidade diz que recebeu 'com consternação' a notícia da morte do indigenista e do jornalista e promete acompanhar desdobramentos da investigação

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Por Redação
Atualização:

Indigenista Bruno Pereira e jornalista Dom Phillips estão desaparecidos desde 5 de junho. FOTO: BRUNA PRADO/AP  

O assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira na região do Vale do Javari, na Amazônia, vem causando comoção nacional e internacional. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se juntou ao movimento e disse nesta quinta-feira, 16, que vai acompanhar os desdobramentos da investigação para "cobrar das autoridades a responsabilização" dos responsáveis pelo crime.

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A comissão de diretos humanos da entidade recebeu a atribuição de monitorar a sequência dos trabalhos. Em nota, o presidente da OAB, Beto Simonetti, afirma que em nota da entidade que "recebeu com consternação" a notícia da morte e que o crime "é mais uma triste página do histórico de conflitos que assola" a Amazônia.

"Neste momento de profunda dor, a OAB se solidariza com as famílias de Bruno Pereira e Dom Phillips, e todos os jornalistas e ambientalistas que enfrentam inaceitáveis riscos e ameaças no cumprimento de suas missões", diz o texto.

O Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) também emitiu uma nota de pesar. A entidade chamou o caso de tragédia e pediu o endurecimento da fiscalização na região.

"O IBCCRIM, como defensor dos direitos fundamentais da pessoa humana, manifesta indignação com os assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips e espera que esse trágico crime seja devidamente apurado, tornando-se o estopim para que o Poder Público providencie medidas eficazes de fiscalização ambiental e combate ao crime organizado", reagiu o instituto.

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