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OAB vai ao Supremo por fim do sigilo das gravações de Joesley e Temer

Presidente da entidade máxima da Advocacia diz que se as denúncias forem confirmadas, 'presidente perde as condições de seguir à frente do Palácio do Planalto'

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Foto do author Julia Affonso
Por Fausto Macedo , Julia Affonso , Fabio Serapião e Fabio Fabrini
Atualização:

Cláudio Lamachia. Foto: Nilton Fukuda/Estadão

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, retorna a Brasília nesta sexta-feira, 18, para protocolar no Supremo Tribunal Federal pedido da entidade máxima da Advocacia de afastamento total do sigilo das gravações feitas pelo principal executivo da JBS, o empresário Joesley Batista, em conversa com o presidente Michel Temer - na noite de 7 de março, no Palácio Jaburu, os dois se reuniram por cerca de 40 minutos.

Lamachia deve se encontrar com o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.

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Segundo Lamachia, 'se as gravações forem confirmadas, o presidente Michel Temer perde as condições que seguir à frente do Palácio do Planalto'.

A OAB no Paraná, em nota oficial da Diretoria, pediu 'imediata renúncia' de Temer.

"Diante das gravíssimas denúncias contra o presidente da República e outras elevadas figuras da República, a OAB/PR clama para que sejam liberadas todas gravações e provas mencionadas pela imprensa', diz a nota da entidade.

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"Não pode uma acusação dessa gravidade ser ocultada do conhecimento dos brasileiros e, em sendo confirmadas as denúncias, a OAB PR exige a imediata renúncia do sr. presidente da República e todos os citados na tentativa de obstrução da Justiça."

"A OAB/PR pugna pela aplicação integral e incondicional das leis e da Constituição Federal."

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