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OAB condena 31 de março festivo de Bolsonaro e alerta para 'estrada tenebrosa'

Em manifestação oficial, Ordem dos Advogados do Brasil aponta para 'cenário de crise econômica' e diz que País 'não pode permitir que os ódios do passado envenenem o presente, destruindo o futuro'

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Foto do author Fausto Macedo
Por Julia Affonso e Fausto Macedo
Atualização:

Flexibilização da posse de armas foi uma das bandeiras de campanha de Bolsonaro. Foto: Helvio Romero/ Estadão

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil Felipe Santa Cruz criticou nesta quarta, 27, a proposta do presidente Jair Bolsonaro de estabelecer a comemoração do golpe de 31 de março de 1964. Em manifestação pública, Santa Cruz afirma que 'comemorar a instalação de uma ditadura que fechou instituições democráticas e censurou a imprensa é querer dirigir olhando para o retrovisor, mirando uma estrada tenebrosa'.

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Santa Cruz aponta que o País vive 'um cenário de crise econômica, com quase 13 milhões de desempregados'. Ele sugere 'olhar para a frente e tratar do que importa: o futuro do povo brasileiro'.

"Não podemos dividir ainda mais uma nação já fraturada", afirma o presidente da OAB.

"A quem pode interessar celebrar um regime que mutilou pessoas, desapareceu com seus inimigos, separou famílias, torturou tantos brasileiros e brasileiras, inclusive mulheres grávidas? Não podemos permitir que os ódios do passado envenenem o presente, destruindo o futuro."

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