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OAB chama Tribunal de Ética para advogada que sugeriu nas redes estupro das filhas de ministros do STF

Cláudia Teixeira Gomes fez o comentário no Facebook; presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul pediu ‘urgência’ ao Tribunal de Ética e Disciplina para conduzir o caso

Por Pedro Prata
Atualização:

A advogada Cláudia Teixeira Gomes usou as redes sociais para sugerir o estupro e a morte das filhas dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Ela escreveu: 'Que estuprem e matem as filhas dos Ordinários ministros do STF'.

O comentário da advogada incita a violência, disse Ricardo Breier, presidente da Ordem no RS. Foto: OAB-RS/Divulgação

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul, Ricardo Breier, encaminhou um ofício ao Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem nesta segunda, 11, para cobrar 'providências imediatas'.

Cláudia postou seu comentário depois que o Supremo enterrou a prisão na segunda instância. Por seis votos a cinco, os ministros da Corte máxima decidiram que condenado só pode ir preso após esgotados todos os recursos.

A decisão do STF abre caminho da liberdade para cerca de 5 mil presos em todo o País. Alguns alvos da Operação Lava Jato já estão na rua, como o ex-presidente Lula e o ex-ministro José Dirceu.

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Cláudia postou seu comentário depois que o Supremo enterrou a prisão na segunda instância. Foto: Dorivan Marinho/SCO/STF/Divulgação

O comentário da advogada incita a violência, disse Ricardo Breier. "Vai na contramão da postura exigida a um profissional representante da cidadania."

O presidente da Ordem continua. "Incitar, publicamente, a violência é atentar contra as boas práticas de conduta que regem o Estado Democrático de Direito, ainda mais vindo de uma advogada que presta juramento no qual está decretado o seu papel em defesa da constituição."

Breier pediu urgência na condução do caso e encaminhou ofício a Dias Toffoli, presidente do Supremo, para informá-lo da ação.

COM A PALAVRA, A ADVOGADA

A reportagem busca contato com a advogada. O espaço está aberto para manifestações (pepita.ortega@estadao.com).

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