Luiz Vassallo
03 de outubro de 2017 | 16h28
Gebran Neto, da 8ª Turma do TRF4. Foto: Sylvio Sirangelo/TRF4
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) aumentou em 10 anos – atingindo um total de 30 anos e nove meses de prisão – a pena imposta ao ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula), réu na apelação criminal do núcleo Engevix. O voto do relator da Lava Jato na Corte, João Paulo Gebran Neto, pediu 41 anos para de pena para o petista.
Ele também se manifestou pelo aumento da pena do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto de 9 para 40 anos. No entanto, foi voto vencido, já que, por dois a um, a 8ª Turma decidiu absolver o petista.
“As provas carreadas aos autos não deixam a menor dúvida de que dirigentes da empresa ENGEVIX ofereceram vantagens indevidas a Renato Duque e Pedro Barusco, funcionários da Petrobras, contando para tanto com a participação de Milton Pascowitch e José Adolfo Pascowitch, a fim de que referidos funcionários da Petrobrás, respectivamente Diretor de Serviços e Gerente Executivo de Engenharia, praticassem, omitissem ou retardassem atos de ofício, sendo posteriormente as vantagens indevidas repassadas aos réus José Dirceu, João Vacarri Neto e Fernando Moura”, afirmou Gebran, em seu voto.
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