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O que se pode esperar para 2021?

Por Reynaldo Gama
Atualização:
Reynaldo Gama. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

O ano de 2021 começou, mas o cenário de incertezas e complexidades ainda pairam sobre as companhias e funcionários. Neste momento será a hora de colocar em prática ou pelo menos testar os aprendizados que 2020 deixou. Entender o momento das empresas, os impactos da pandemia para os colaboradores e o real significado da palavra líder serão questões essenciais para este ano.

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O que podemos afirmar é que não dá mais para voltar atrás. Tanto as empresas como os líderes tiveram que se adaptar a diferentes formas de trabalho. E colocar em prática do dia para noite conceitos e tendências que ainda estavam amadurecendo. Mas, 2020 também mostrou que é possível com a ajuda das tecnologias e do novo papel da liderança engajar times e aumentar a produtividade.

Movimentos como descentralização hierárquica, com equipes multidisciplinares trabalhando em squads de forma mais autônoma e com níveis de colaboração maior. Um olhar mais ambidestro, enxergando os desafios do presente e ao mesmo tempo conseguindo planejar a médio e longo prazo, flexibilidade e mercados mais colaborativos permearão neste ano.

Mas, não posso deixar de citar aqui a transformação digital. Costumou dizer que a pandemia foi a principal responsável pela aceleração digital das empresas. E acredito que em alguns anos teremos uma dimensão mais exata dos reais impactos disso nas companhias. Essa transformação abriu oportunidades de novos modelos de trabalho e negócios, e contribuiu para que as empresas tenham maior automação das atividades, flexibilização de espaço e tempo, assertividade e eficiência para as operações.

O uso correto destas tecnologias permitiu que operações inteiras migrassem do presencial para o online. E até mesmo contribui para que diferentes setores da economia e consumo pudessem atender as necessidades e demandas da população de forma totalmente remota, durante o lockdown, no início da crise

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Essa disrupção também trouxe mudanças profundas nos indivíduos, que impactarão para sempre o mercado de trabalho e consumo no Brasil. Falar do preconceito sobre o home office já é batido, mas quando antes da pandemia se usou tantos aplicativos de reunião digital? E como voltar operações para o ambiente totalmente presencial quando temos resultados positivos de produtividade no online? Essas questões deverão estar no centro das discussões das grandes, médias e pequenas empresas.

Diversos indicadores de mercado apontam para esse movimento. Segundo o relatório da IDC FutureScape: Worldwide Digital Transformation 2021 Predictions, publicado em 2020, o investimento em transformação digital direta (DX) ainda está crescendo a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 15,5% de 2020 a 2023 e deve se aproximar de US$ 6,8 trilhões conforme as empresas desenvolvem estratégias e investimentos existente, tornando-se empresas do futuro em escala digital.

Sem contar no uso crescente de diferentes tecnologias, como Inteligência Artificial e Cloud Computing. De acordo com previsão do Rastreador Semestral de Inteligência Artificial da IDC Worldwide, em 2020, mostra receitas mundiais que ultrapassam US$ 300 bilhões em 2024, com uma taxa de crescimento anual composta de cinco anos de 17,1%. Já em Cloud Computing, em todo o mundo, os gastos dos usuários finais com serviços de nuvem pública devem crescer 18,4% em 2021, totalizando US$ 304,9 bilhões, ante US$ 257,5 bilhões em 2020, de acordo com a Gartner.

O ano passado abriu espaço para uma nova mentalidade e a criação ou expansão de tecnologias e inovações. Com o intuito de contribuir no desenvolvimento das tarefas operacionais e no apoio aos colaboradores. As companhias precisarão pensar de forma mais colaborativa e na construção individual de cada colaborador. Aqueles que conseguirem equilibrar os aprendizados terão equipes cada vez mais motivadas e negócios mais prósperos. Temos 11 meses para explorar novos caminhos, por que não começar agora?

*Reynaldo Gama, CEO da HSM e co CEO da SingularityU Brazil

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