Após a repercussão dos depoimentos dos delatores da Odebrecht ao Tribunal Superior Eleitoral que citaram caixa 2 para a chapa Dilma-Temer, em 2014, e também para aliados do presidente do PSDB Aécio Neves, após ele pedir doações, os advogados do PSDB solicitaram ao TSE que retirasse das transcrições dos depoimentos as menções ao tucano e ao seu partido.
Para os advogados do PSDB, responsáveis pela Ação de Investigação Judicial Eleitoral que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, os fatos citando o senador mineiro são "impertinentes ao objeto da ação penal" e devem ser "expungidas". Diante do pedido, o ministro Herman Benjamin, relator da ação na Corte Eleitoral, acatou a solicitação do PSDB e determinou que os trechos do depoimento do ex-executivo da empreiteira Benedicto Junior fossem marcados com uma tarja preta.
No pedido, o PSDB também solicitou que fossem retiradas as menções a Aécio no depoimento de Marcelo Odebrecht, mas a decisão de Benjamin abrangeu apenas o depoimento de Benedicto.