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O papel do desenvolvedor no mercado de trabalho

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Por Daniel Kriger
Atualização:
Daniel Kriger. FOTO: DIVULGAÇÃO  

A dedicação do profissional de Tecnologia da Informação (TI), especialmente de um desenvolvedor, está no nosso e-mail, no site de empresas e notícias, nas lojas virtuais, nos aplicativos, nos jogos e nas aulas online. Todas essas tecnologias são desenvolvidas a partir de muitos códigos e linguagens. Com a rápida necessidade de digitalização por conta da pandemia, as companhias passaram a intensificar as buscas por profissionais de TI cada vez mais qualificados.

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Um levantamento da rede social LinkedIn comprova essa alta demanda, revelando que nove dos 10 cargos mais procurados no Brasil, entre junho e julho deste ano, estão voltados para a área de tecnologia. As ocupações foram engenheiro de software, arquiteto de software, engenheiro de software Java, analista de software, desenvolvedor.NET, desenvolvedor front end, especialista em software, desenvolvedor Javascript e engenheiro mobile.

O LinkedIn também listou as soft skills [habilidades comportamentais] mais desejadas pelas empresas e a comunicação liderou o ranking como a principal exigência, seguida da resolução de problemas. Para qualquer profissional são habilidades imprescindíveis, pois é por meio da comunicação que lidamos com as outras pessoas. No dia a dia do trabalho, nenhum colaborador está sozinho, há toda uma equipe envolvida, e para resolver complicações é preciso chegar a um consenso.

No entanto, esse trabalho não se resume a apenas encontrar uma solução junto à equipe. Muitas vezes, quando o 'dev' [do inglês 'developer'] estiver 'codando', será necessário quebrar as dificuldades em outras menores, além de usar muito de lógica e saber priorizar o que é mais importante. Para tanto, é preciso disposição para 'aprender a aprender', isso porque o mercado de TI muda constantemente, com atualizações de programas, novas linguagens e recursos, exigindo aprimoramento contínuo.

Também é importante ser perseverante, especialmente com programação, pois, em um projeto, dificuldades vão surgir, com centenas de 'bugs' e entraves. Ao vencer isso todos os dias, sem dúvida, o desenvolvedor vai refinar a capacidade de persistir. Essas habilidades ajudam na construção de um pensamento estruturado e uma nova perspectiva que, quando transferidas para o repertório cerebral, poderão ajudar até com outras situações do cotidiano.

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Com a devida qualificação e o aperfeiçoamento dessas soft skills desejadas pelos recrutadores, o desenvolvedor terá o seu lugar no mercado de TI, que é amplo e está em pleno crescimento. Segundo a consultoria McKinsey & Company, até 2030, a expectativa é de duas milhões de vagas envolvendo tecnologia, por isso, vale cada segundo de dedicação, estudo e desenvolvimento pessoal para começar, seguir e investir nessa carreira, ou mesmo migrar para ela.

*Daniel Kriger é cofundador e CEO da Kenzie Academy Brasil

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