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O avanço tecnológico na produção e conservação florestal

Por Vinicius Oliveira
Atualização:
Vinicius Oliveira. FOTO: ARQUIVO PESSOAL Foto: Estadão

Todos sabem que a inovação e a busca pelas tecnologias de ponta fazem parte do dia a dia das empresas e organizações atuais. Portanto, os profissionais que querem ter a sua oportunidade no mercado precisam estar atentos ao processo evolutivo.

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No que tange ao mercado florestal no Brasil, quer seja no setor produtivo de árvores plantadas ou árvores nativas, e ainda no processo de auxílio à conservação de áreas naturais, o sensoriamento remoto se tornou um grande aliado.

Hoje muito ouvimos falar de drones, vants, imagens de satélite, entre outros. E são estes os equipamentos que formam o arcabouço tecnológico do sensoriamento remoto, aliado, claro, aos dispositivos que realizam o tratamento e análise de imagens, e, especialmente, com a condição de um excelente profissional da área, um especialista em SIG (geoprocessamento).

Conceitualmente, sensoriamento remoto é definido como a tecnologia que permite adquirir informações sobre objetos, sem manter contato físico com eles. Ou seja, por meio dos sobrevoos de áreas florestais é possível analisar a produtividade, ocorrência de pragas e doenças, verificação de ocorrências de incêndios, desmatamento. Além disso, é possível apontar quais as melhores opções para determinar áreas a serem dedicadas à conservação, quer seja por meio de alocação de áreas de reserva legal, formação de corredores ecológicos e, desta forma, auxiliar no processo de recuperação dos serviços ambientais decorrentes das florestas.

Os processos florestais estão se tornando mais dinâmicos a cada dia, portanto, necessário se faz que de forma cada vez mais ágil e segura, seja possível obter informação determinantes para o correto, sustentável e devido manejo dos empreendimentos florestais.

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Podemos traçar alguns exemplos de aplicação do sensoriamento remoto no setor florestal, como no caso do planejamento. Com esta aplicação é possível ter informações concretas de áreas de grande extensão territorial, com características multiespectrais, com monitoramento frequente e a um custo infinitamente inferior aos processos presenciais. Ou seja, temos baixo custo, precisão, segurança e resultado, todos reunidos em um único processo.

Quando tratamos do processo produtivo, obter inventários florestais detalhando espécies por talhão, estágios de desenvolvimento, controle de corte e plantio. Somando-se a isso a possibilidade de ter dados acurados e arquivados para análises estatísticas posteriores. Ter dados disponíveis para adequações de manejo e tratativa no caso de plantios infestados por pragas ou doenças. E novamente, tudo com muito menor custo operacional, maior celeridade e robustez na qualidade de informações.

*Vinicius Oliveira, engenheiro florestal. Sócio da Henvix Ambiental

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