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'No STF, HC de Lula, solto, passa na frente de HC de Palocci, preso', diz Deltan

Procurador da força-tarefa da Lava Jato lembra em sua conta no Twitter que 'a regra é casos de réus presos terem prioridade'

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Por Julia Affonso e Ricardo Brandt
Atualização:

Procurador da República Deltan Dallagnol. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O procurador da República Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba - base e origem da grande operação -, escreveu em sua conta no Twitter. "No STF, HC de Lula, solto, passa na frente de HC de Palocci, preso."

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Nesta quinta-feira, 22, o Supremo Tribunal Federal põe em julgamento pedido de habeas corpus preventivo do ex-presidente.

Condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do caso triplex, o petista está em liberdade e assim quer permanecer até o trânsito em julgado da sentença.

Na próxima segunda-feira, 26, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), o Tribunal da Lava Jato, julga recurso decisivo de Lula, embargos de declaração, que interpôs para tentar barrar o risco de ir para a prisão.

Antonio Palocci, ex-ministro de Lula, também já condenado na Lava Jato (12 anos e dois meses de cadeia), está preso desde setembro de 2016. Ele foi capturado na Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato. Desde então, seus advogados lutam por sua liberdade e aguardam, em vão, pela análise de pedido de habeas corpus na Corte máxima.

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"A regra é casos de réus presos terem prioridade", afirma Deltan Dallagnol.

Logo após a ministra Cármen Lúcia colocar na pauta desta quinta, 22, o habeas de Lula, as entidades que são parte nas ações que questionam no Supremo a prisão em segunda instância criticaram a decisão da presidente do Supremo de pautar apenas o pedido do ex-presidente, e não as duas ações mais abrangentes que valem para todos os casos.

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