PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

No forro da casa da prefeita, PF acha propina em dinheiro vivo; assista

Operação Reciclagem deflagrada nesta sexta-feira, 25, confiscou fortunas nas residências de Gislaine Clemente, do município de São Francisco do Guaporé (RN), e de outros três prefeitos de Rondônia

Foto do author Fausto Macedo
Por Fausto Macedo
Atualização:

Operação Reciclagem Foto: Estadão

A Polícia Federal localizou cerca de R$ 20 mil em dinheiro vivo no forro da casa da prefeita de São Francisco do Guaporé (RN), Gislaine Clemente, alvo da Operação Reciclagem nesta sexta, 25. Ela foi presa junto de outros três prefeitos e um ex-deputado por crimes contra a Administração Pública. Segundo a corporação, os políticos foram filmados recebendo 'centenas de milhares de reais sendo distribuídos em dinheiro vivo'.

Veja o vídeo:

PUBLICIDADE

Na casa do prefeito de Rolim de Moura, Luiz Ademir Schock, foram apreendidos cerca de R$ 5 milhões em dinheiro em espécie e bens, como joias.

Os demais alvos da Reciclagem são Marcito Aparecido Pinto (Ji-Paraná), Glaucione Rodrigues (Cacoal), Gislaine Clemente (São Francisco do Guaporé) e Daniel Neri (ex-deputado).

Segundo a Polícia Federal, a investigação teve início em dezembro de 2019 e contou a colaboração de empresário que, recebendo exigência para recebimento de dívidas pela prestação de serviços ao poder público, resolveu contatar as autoridades para denunciar os ilícitos.

Publicidade

Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Rondônia, que ainda determinou o afastamento dos gestores de suas funções públicas. Além disso, foi decretado o bloqueio de mais de R$ 1,5 milhões dos investigados.

Cerca de 70 agentes cumpriram ainda 12 de mandados de busca e apreensão em Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura e São Francisco do Guaporé.

De acordo com a PF, o nome da operação, 'reciclagem', faz referência ao ramo de atividades da empresa envolvida no caso e origem dos recursos ilícitos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.