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'Não pode pairar uma dúvida sequer sobre os ministros do Supremo'

Leia a íntegra da manifestação do decano do STF, na sessão desta quarta, 6, em apoio à ordem da presidente Cármen Lúcia para investigações sobre a citação a magistrados da Corte máxima pelos delatores da JBS

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Foto do author Luiz Vassallo
Por Rafael Moraes Moura , Breno Pires , Beatriz Bulla e Luiz Vassallo
Atualização:
O ministro do STF Celso de Mello. Foto: Divulgação

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A VOZ DO DECANO

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As citações estão no áudio de quatro horas que chegou à Procuradoria-Geral da República na quinta-feira, 31 de agosto. É a gravação de um longo bate papo entre Joesley e Saud. Acuados por investigações que põem sob suspeita o grupo empresarial, eles falam de tudo, inclusive de como tentar neutralizar o Supremo. Este é o ponto nuclear da reviravolta do caso JBS.

"As graves insinuações que transparecem dos diálogos mantidos por determinados agentes colaboradores mostram-se impregnadas de elementos que se não forem cabalmente esclarecidos culminarão por injustamente expor esta Corte e os magistrados que a integram ao juízo severo, inapelável e negativo da própria cidadania", alerta Celso de Mello.

O ministro mais antigo da Casa - ele está lá desde agosto de 1989 - considera que sobre os magistrados do Supremo 'não pode pairar uma dúvida sequer, por mais tênue que seja, a propósito de sua respeitabilidade, de sua integridade moral e profissional, de sua honorabilidade, e de sua mais completa isenção e imparcialidade'.

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