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Não há liberdade sem internet para todos

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Por Jotta Fernandes
Atualização:
Jotta Fernandes. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

É difícil imaginar uma realidade em que a sociedade não esteja conectada diariamente por meio de redes sociais, aplicativos e sites diversos. De acordo com estudo realizado pelo CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), 74% dos brasileiros têm acesso à Internet, sendo que 58% deles se conecta apenas usando seus smartphones. A ascensão da digitalização de comunicações e serviços, um dos impactos da pandemia, tornou o consumidor cada vez mais dependente da tecnologia - seja para uso pessoal, ou profissional.

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Pode parecer fora da realidade de muitos, mas a Internet ainda não chegou a todos os cidadãos. Em 2016, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução declarando que "o acesso à Internet é um direito humano". Apesar do barulho que o tema causou à época, com manchetes nos principais jornais do mundo, não ficou claro que a responsabilidade de fornecer acesso à Internet para a população seria mandatório. Pelo contrário: concentrou-se apenas em impedir que os governos revogassem esse acesso.

O meio digital representa a possibilidade de aproximar pessoas ao redor do mundo, e também uma oportunidade para microempreendedores criarem seu canal de vendas sem taxas ou custos elevados para conseguir dar o primeiro passo em seu negócio. Com o acesso a internet móvel, é possível criar mais conexões e até mesmo contribuir para a renda dos mais de 2,6 milhões de brasileiros que têm sua microempresa aberta.

Ao mesmo tempo, é necessário enxergar o outro lado da moeda: os 26% da população que não está conectado. Sem condições financeiras para arcar com os custos recorrentes de um plano de celular, o acesso à Internet ainda não chegou para todos. E o mercado precisava preencher essa lacuna. Estudos em todo o mundo mostram que o acesso à Internet agora é vital para o acesso a empregos, à educação, para melhorar os direitos dos trabalhadores e para garantir a liberdade de expressão e o acesso à informação. Ou seja, sem acesso à internet, mais de ¼ da população brasileira fica à margem das principais oportunidades e serviços disponíveis no país, com menos chances de inserção no mercado de trabalho, ascensão social e desenvolvimento de estrutura básica para sobrevivência.

Pondero que é preciso compreender a Internet como um direito ao qual o usuário deve ter acesso sem custos, por isso a aposta em uma operadora de celular com plano de Internet gratuito. E esse é o modelo de negócio no qual acreditamos: prático, transparente, totalmente digital e, é claro, de qualidade. Esse formato se torna viável por meio de pequenas ações com anunciantes que irão bancar o serviço: o usuário desprende alguns segundos do seu tempo, passa a agregar valor com aquela publicidade e ganha algo em troca, no caso, o pagamento de sua conta de celular.

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Por meio de diversas ferramentas de análise de dados e inteligência artificial para apoiar o desenvolvimento constante do serviço oferecido, focamos nas necessidades e exigências do nosso consumidor, proporcionando a ele uma economia diária e garantindo o acesso às oportunidades que a Internet possibilita.

*Jotta Fernandes, CXO da Veek

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