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Mulher de Fernando Pimentel se cala diante de delegado da PF

Carolina, primeira dama de Minas, grávida de oito meses e meio, está sob suspeita de integrar esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro

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Por Fausto Macedo
Atualização:

Fernando Pimentel e a mulher Carolina. Foto: Omar Freire/Imprensa MG

A primeira dama de Minas, Carolina Pimentel, ficou em silêncio nesta quarta-feira, 10, no inquérito da Operação Acrônimo - investigação sobre suposto esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro que teria beneficiado seu marido, o governador mineiro Fernando Pimentel (PT). Um delegado da Polícia Federal foi ao encontro de Carolina em um hospital de Belo Horizonte para tomar seu depoimento, mas, sob orientação de seus advogados, ela não falou.

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Carolina está grávida de oito meses e meio. Ela não está internada, mas seus defensores solicitaram a audiência no hospital sob supervisão médica.

A Acrônimo mira também o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT. Agentes da PF já fizeram buscas num apartamento de Carolina, localizado na Asa Sul, em Brasília, com base em suspeita de que a empresa da primeira-dama de Minas, a Oli Comunicação e Imagens, seja 'fantasma'.

A PF atribui a Carolina o papel de intermediária de Pimentel no recebimento de vantagens indevidas. Os advogados da primeira dama negam a prática de ilícitos. Eles afirmam que a empresa de Carolina não é fachada e presta serviços efetivamente.

Nesta quarta, 10, ela ficou em silêncio diante do delegado da PF. Carolina seguiu orientação de seus defensores. Eles alegam que não tiveram acesso a parte dos documentos da Operação Acrônimo.

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