Segundo a empresa de pesquisa App Annie, o uso de aplicativos cresceu 40% em 2020 quando comparado ao ano anterior, evidenciando ainda mais a presença do digital no nosso dia a dia. Naturalmente, aplicativos e outras soluções se mostram cada vez mais necessários frente a diversos cenários, como na alimentação, que também passa por transformações com as atuais mudanças de comportamento dos consumidores. Um estudo recém realizado pela plataforma de pesquisa digital MindMiners prova isso: entre os entrevistados, 30% diminuiu o consumo de açúcares e doces, 25%, de carnes vermelhas, 36%, de refrigerantes e 35% de sucos artificiais. Em contrapartida, 57% deles aumentou a ingestão de verduras, legumes e frutas, e 48% de sucos naturais.
Plataformas que facilitam o acesso à informação, justamente pela praticidade que oferecem, vieram para mudar a forma como nos conectamos com mundo e, nesse caso, a alimentação. Com aplicativos que permitem o contato com profissionais, descompliquem a rotina ou vinculem o "real" ao "virtual", a comida e nutrição ganharam um olhar mais otimizado e, consequentemente, positivo.
A tecnologia veio para democratizar o acesso a uma alimentação saudável e desmistificá-la, atingindo grandes corporações, profissionais autônomos e seus consumidores finais. Às empresas do setor, cabe o desafio de entender o momento de transformações que vivemos - sejam digitais ou de consumo -, se adaptar às circunstâncias e encontrar maneiras de se conectar com potenciais clientes para fidelizá-los. Afinal, com tantos insumos que temos a nosso dispor, aqueles que não se antenarem às tendências ficarão para trás.
*Piegas, sócio-fundador da Dietbox