Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Moro veta 'milhares' de documentos da Petrobrás que Lula queria juntar em ação

Juiz da Lava Jato considera 'irrelevantes para o julgamento'' arquivos de contratos bilionários da estatal que defesa do petista pretendia anexar ao processo sobre compra de terreno pela Odebrecht supostamente destinado à futura sede do Instituto Lula

PUBLICIDADE

Foto do author Fausto Macedo
Foto do author Julia Affonso
Foto do author Luiz Vassallo
Por Fausto Macedo , Julia Affonso e Luiz Vassallo
Atualização:

Lula e Moro. Foto: Estadão

O juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, rejeitou pedido da defesa de Lula e não permitiu a juntada de 'milhares de documentos' da Petrobrás nos autos do processo criminal sobre o terreno que a empreiteira Odebrecht comprou para supostamente abrigar uma futura sede do Instituto Lula.

Documento

ESTRATÉGIA

PUBLICIDADE

Nesta ação são oito os réus, entre eles Lula, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, o ex-ministro Antônio Palocci Filho (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma), e Glaucos da Costa Marques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai.

CASO TRIPLEX: + Procuradoria diz a Moro que vai apelar por pena maior a Lula

Pelos critérios de Lula, ex-diretores da Petrobrás devem ser absolvidos, diz Moro

Publicidade

+ Juiz da Lava Jato compara Lula a Eduardo Cunha

Moro diz 9 vezes a Lula que 'não há omissão, obscuridade ou contradição' na sentença

Em longa petição, a defesa do ex-presidente insistiu no acesso à documentação integral 'desses contratos bilionários e dos procedimentos de licitação e, subsidiariamente, indica centenas ou milhares de documentos que pretende ter acesso'.

" A ver deste Juízo, persiste a defesa na requisição de centenas ou mesmo milhares de documentos irrelevantes para o julgamento", assinalou Moro na decisão em que rechaça a pretensão dos advogados do petista.

Em seu despacho, o juiz da Lava Jato manda um duro recado aos defensores do ex-presidente. "Ao invés de discutir as questões de fato relevantes no feito, (a defesa) busca ou provocar incidentes de cerceamento de defesa ou a produção de provas desnecessárias."

Publicidade

Moro destacou que 'não se vislumbra relevância e pertinência na juntada aos autos de mais centenas ou milhares de documentos sobre os contratos da Petrobrás mencionados na inicial, quando os presentes nos autos já são suficientes para a avaliação dos fatos, considerando os termos da imputação."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.