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Moro vai à PF acompanhar exibição de vídeo de reunião ministerial

Gravação é apontada pelo ex-ministro como uma prova de que o presidente Jair Bolsonaro tenta interferir politicamente na Polícia Federal

Por Gabriela Biló/BRASÍLIA
Atualização:

O ex-ministro Sérgio Moro chega à sede da Polícia Federal em Brasília para assistir ao vídeo e reunião ministerial em que, segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro teria cobrado a troca na diretoria-geral da PF e da superintendência do Rio de Janeiro. Foto: Gabriela Biló/Estadão

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro foi à sede da Polícia Federal, em Brasília, nesta terça-feira, 12, para acompanhar a exibição do vídeo que registrou a reunião ministerial do dia 22 de abril. A exibição será realizada no Instituto Nacional de Criminalística da corporação em Brasília, a restrito grupo de autoridades que tiveram permissão ministro Celso de Mello.

Além de Moro, advogados, um representante da Advocacia-Geral da União, três procuradores do Ministério Público e um juiz do gabinete do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) também devem assistir à gravação.

O ex-ministro Sérgio Moro chega à sede da Polícia Federal em Brasília para assistir ao vídeo e reunião ministerial em que, segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro teria cobrado a troca na diretoria-geral da PF e da superintendência do Rio de Janeiro. Foto: Gabriela Biló/Estadão

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O vídeo foi apontado pelo ex-ministro como uma prova de que o presidente Jair Bolsonaro tenta interferir politicamente na Polícia Federal. Ele afirmou que na reunião do dia 22, da qual participaram ministros e o presidente, Bolsonaro cobrou a substituição do superintendente da PF no Rio de Janeiro e do então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, além relatórios de inteligência e informação da corporação.

A exibição do vídeo foi ordenada pelo ministro Celso de Mello, relator de um inquérito que investiga as denúncias de Moro.

A intenção foi permitir que o material orientasse, no contexto do inquérito, as perguntas a serem feitas pelo investigadores durante os depoimentos marcados para esta semana.

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Os registros estão sob sigilo temporário para o público. O ministro Celso de Mello já informou que pretende decidir em breve se a restrição de acesso às informações será mantida.

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