O juiz federal Sérgio Moro proibiu expressamente nesta quarta-feira, 11, o uso de algemas no ex-governador do Rio Sergio Cabral (MDB), que será transferido de Curitiba para a Cadeia Pública de Benfica, no Rio. A remoção do emedebista foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira, 10.
Quando foi transferido do Rio para Curitiba, Cabral foi algemado nas mãos e nos pés por agentes da Polícia Federal. A medida contrariou Súmula do Supremo que disciplina o uso das algemas. As penas do emedebista na Lava Jato somadas chegam a 100 anos.
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou na tarde desta terça-feira, 10, que o ex-governador do Estado do Rio de Janeiro (MDB) Sergio Cabral volte a ficar preso na cadeia de Benfica, no Rio, atendendo a um pedido da defesa.
Cabral está em presídio de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR) desde o início do ano, quando foi transferido de Benfica por meio de uma decisão do juiz Sérgio Moro, de 18 de janeiro. O ex-governador está preso desde novembro de 2016 em função de desdobramentos da Operação Lava Jato.
A decisão de transferir Cabral para o Paraná atendeu a um pedido do Ministério Público Federal que apontou regalias ao emedebista no sistema prisional do Rio.