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Moro avisa que PF não vai admitir 'tentativas de obstrução' da investigação sobre assassinato de Marielle

Ministro da Justiça afirma que Polícia Federal 'continuará contribuindo com todos os meios necessários' e que espera que a prisão de suspeitos de executarem ex-vereadora do Rio e seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, represente 'mais um passo para a elucidação completa do caso'

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Por Fausto Macedo e Paulo Roberto Netto
Atualização:

Vereadora Marielle Franco foi assassinada em 14 de março, no centro do Rio Foto: Renan Olaz/CMRJ

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, declarou nesta terça-feira, 12, que a Polícia Federal continuará contribuindo 'com todos os meios necessários' contra as tentativas de obstrução às investigações relacionadas ao assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março do ano passado.

Na manhã desta terça, 12, o policial militar reformado Ronie Lessa e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz foram presos e denunciados por homicídio qualificado pelas mortes de Marielle e Anderson, e por tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, uma das assessoras da ex-vereadora que também estava no carro emboscado no Rio.

A investigação, agora, se concentra sobre os mandantes.

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O ex-juiz da Lava Jato afirmou esperar que a prisão dos dois suspeitos acusados do crime represente 'mais um passo para a elucidação completa' do caso.

"Sobre o caso Marielle Franco e Anderson Gomes, o Ministério da Justiça e Segurança Pública espera que as prisões e buscas realizadas na presente data representem mais um passo para a elucidação completa deste grave crime e para que todos os responsáveis sejam levados à Justiça", afirma.

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"A Polícia Federal tem contribuído e continuará contribuindo com todos os meios necessários para as investigações do crime e das tentativas de obstrui-las."

A prisão de Lessa e Queiroz é resultado de Operação Lume, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público, e a Polícia Civil do Rio. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos endereços ligados aos policiais, onde foram encontrados documentos, celulares, computadores, armas e munições.

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