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Ministro sem compromisso com o combate à corrupção deve ser 'vetado ou derrubado', defende delegado

Eduardo Mauat, membro da estrondosa Lava Jato, diz não falar em nome da operação, mas afirma que Brasil vive um 'processo irreversível' que precisa ser defendido

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Por Ricardo Brandt e Fausto Macedo
Atualização:
 Foto: Estadão

Integrante da maior operação de combate a corrupção no Brasil, a Operação Lava Jato, o delegado da Polícia Federal Eduardo Mauat da Silva defendeu nesta quarta-feira, 27, que o País vive "um processo irreversível" de mudança e que um ministro da Justiça que não esteja "comprometido verdadeiramente" com esse processo deveria ser "vetado ou 'derrubado'".

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"Um ministro que não esteja comprometido verdadeiramente com o combate a corrupção e o fornecimento de meios para tanto às instituições vinculadas a pasta estaria fora desse contexto e, em defesa desse processo de mudança deveria ser vetado ou 'derrubado'", afirmou Mauat.

A discussão sobre a nomeação de um novo ministro da Justiça, em um eventual governo Michel Temer (PMDB), ganhou força com a notícia de que o criminalista Antônio Claudio Mariz de Oliveira seria convidado para assumir a pasta. Ele nega o convite, mas foi chamado para um conversa com o vice-presidente ainda essa semana.

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A celeuma criada em torno da possível nomeação de Mariz surge de sua atuação como defensor de investigados na Lava Jato e também assinou manifesto contra a Lava Jato, em janeiro de 2016, com pesadas críticas à investigação que desmoronou esquema de corrupção na Petrobrás.

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Mauat diz que não fala pela Lava Jato. "Falo por mim".

"Acredito que o trabalho até aqui realizado e o envolvimento da sociedade em torno da mudança da imagem do pais interna e externamente é um processo irreversível, mas que precisa ser defendido", disse o delegado.

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