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Ministro da Cultura diz que Lei Rouanet não pode ser 'demonizada'

Em São Paulo, Marcelo Calero concordou, porém, que mecanismo precisa ser aperfeiçoado

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Foto do author Fausto Macedo
Foto do author Julia Affonso
Por Fausto Macedo e Julia Affonso
Atualização:

Marcelo Calero. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O ministro da Cultura Marcelo Calero disse nesta terça-feira, 27, que não se pode 'demonizar' a Lei Rouanet 'por conta de bandidos que formaram uma quadrilha'.

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A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Ministério da Transparência deflagraram nesta terça a Operação Boca Livre, que prendeu 14 investigados em regime temporário por suspeita de desvios de R$ 180 milhões de eventos culturais patrocinados com verbas da Cultura desde 2001 - pelo menos 250 contratos estão sob suspeita.

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Em São Paulo, o ministro da Cultura concordou que a Rouanet precisa passar por um processo de aperfeiçoamento. Segundo ele, porém, as 3 mil pessoas físicas e jurídicas ligadas a projetos amparados na lei criada em 1991 'não podem ser demonizadas'.

"A gente não pode achar que o mecanismo inteiro não presta, não pode demonizar por conta de bandidos que formaram uma quadrilha e se valeram desse instrumento para finalidades não previstas na lei", declarou Calero.

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Por meio de sua Assessoria de Comunicação, o Ministério da Cultura informou. "As investigações para apuração de utilização fraudulenta da Lei Rouanet têm o apoio integral do Ministério da Cultura (MinC), que se coloca à disposição para contribuir com todas as iniciativas no sentido de assegurar que a legislação seja efetivamente utilizada para o objetivo a que se presta, qual seja, fomentar a produção cultural do País."

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