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Ministério Público realiza nova etapa de operação contra desvios na compra de respiradores

Nova fase da Mercadores do Caos cumpre dois mandados de prisão preventiva no Rio e outros nove de busca e apreensão - quatro no Rio e cinco em Brasília

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Por Marcio Dolzan
Atualização:

Investigação da PF mira suspeitas de irregularidades na compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Os Ministérios Públicos do Rio (MPRJ) e do Distrito Federal (MPDFT) realizam nesta quarta-feira, 17, mais uma etapa da Operação Mercadores do Caos, iniciada em maio e que apura desvios de mais de R$ 18 milhões na compra de respiradores pulmonares para tratamento da covid-19. Um dos presos é Carlos Frederico Verçosa Duboc, superintendente de Orçamento e Finanças da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

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A ação desta quarta visa cumprir dois mandados de prisão preventiva no Rio e outros nove de busca e apreensão, sendo quatro no Rio e cinco em Brasília. Os mandados foram expedidos pelo juízo da 1.ª Vara Criminal Especializada da Capital (Rio de Janeiro).

Segundo a investigação, passados mais de dois meses da data prevista para a entrega dos respiradores - comprados emergencialmente e sem licitação - nenhum equipamento foi entregue pelas empresas, nem o dinheiro devolvido aos cofres públicos.

Em outras fases, a Mercadores do Caos já prendeu cinco pessoas, entre elas o ex-subsecretário de Saúde do Rio, Gabriell Neves e o então subsecretário, Gustavo Borges. Além deles, a operação mirou o empresário Aurino Filho, dono da empresa de informática A2A, Maurício Fontoura e Cinthya Silva Neumann, donos da ARC Fontoura. Ambas as empresas ganharam contratos para fornecer respiradores durante a pandemia de coronavírus.

COM A PALAVRA, CARLOS FREDERICO

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A reportagem busca contato com o superintendente de Orçamento e Finanças da Secretaria Estadual de Saúde. O espaço está aberto para manifestações.

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