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Mauá cassa Átila

Por 16 votos a 5, em mais de seis horas de discussões, Câmara da cidade na Grande São Paulo decide tirar do cargo prefeito acusado de integrar uma máfia da merenda e um mensalão nas Operações Prato Feito e Trato Feito

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Por Luiz Vassallo
Atualização:

Átila Jacomussi. Foto: Nilton Fukuda / Estadão

Por 16 a 5, a Câmara Municipal de Mauá, na Grande São Paulo, decidiu cassar o prefeito Átila Jacomussi (PSB), acusado de lavagem, organização criminosa, corrupção por suposta participação na máfia da merenda e um mensalão de R$ 500 mil desbaratados pelas operações Prato Feito e Trato Feito. Assume em seu lugar a vice-prefeita, Alaíde Damo (MDB). A votação durou mais de seis horas, e teve uma ausência e uma abstenção.

Átila Jacomussi foi detido, inicialmente, em maio, no âmbito da Operação Prato Feito, da Polícia Federal, que apura desvio de verbas públicas em contratos firmados com o município para fornecimento de merenda escolar.

 

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Na casa de Jacomussi, a PF encontrou R$ 87 mil em espécie, dos quais R$ 80 mil estavam escondidos na cozinha, dentro de uma panela. Ele foi denunciado por lavagem de dinheiro. Em junho, Gilmar Mendes mandou soltá-lo.

Ele foi preso de novo em dezembro, na Trato Feito, que mira esquema de mensalão ligando a Prefeitura e 22 dos 23 vereadores da Câmara Municipal de Mauá, na Grande São Paulo.

No dia da deflagração da Trato Feito, os agentes federais apreenderam com os suspeitos R$ 1,087 milhão em dinheiro vivo.

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Em fevereiro, Jacomussi foi solto novamente pelo ministro.

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