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Lupi rebate na Comissão de Ética denúncia de empresária

Ex-ministro do Trabalho afirma que sua acusadora mentiu.

Por Mateus Coutinho
Atualização:

por Fausto Macedo

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O ex-ministro Carlos Lupi (Trabalho), presidente nacional do PDT, entregou à Comissão de Ética Pública da Presidência três documentos para tentar fustigar denúncia da empresária Ana Cristina Aquino - ela afirmou, em entrevista à Revista IstoÉ, ter pago propina de R$ 200 mil para Lupi em troca do registro do sindicato dos cegonheiros em Pernanbuco.

Por meio de seu advogado, o criminalista José Roberto Batochio, o ex-ministro sustenta que nunca viu e nunca se encontrou com a empresária que o acusa.

Um dos documentos que Batochio juntou em petição à Comissão de Ética é a cópia da agenda de Lupi no cargo de ministro, que ocupou entre 2007 e 2011.

A agenda não traz nenhuma referência a encontro do então ministro com Cristina Aquino que afirmou ter levado o dinheiro no gabinete de Lupí.

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O segundo documento é cópia da queixa crime movida pelo ex-ministro contra a empresária, perante a 3.ª Vara de Betim, em Minas, onde ela reside.

O terceiro documento é a cópia do procedimento do Ministério do Trabalho que indeferiu o pedido de registro do sindicato dos cegonheiros.

"Ela (Cristina) pagaria R$ 200 mil para não obter o registro do sindicato?", ironiza Batochio.

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