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Lula diz que Lava Jato não precisa falar em seu pedido para ir ao velório do irmão

Em nova petição protocolada nesta terça, 29, à Vara de Execuções Penais de Curitiba, defesa do ex-presidente, reitera à juíza Carolina Lebbos solicitação de autorização para ir ao enterro de Genival Inácio da Silva, o Vavá

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Foto do author Fausto Macedo
Por Ricardo Brandt , Luiz Vassallo , Fausto Macedo e Igor Moraes
Atualização:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em viatura da Polícia Federal Foto: Felipe Rau/Estadão

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou pedido à juíza da Vara de Execuções Penais de Curitiba, Carolina Lebbos, para ser autorizado a ir ao velório de seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, morto nesta terça-feira, 29. A magistrada havia pedido análise da força-tarefa da Lava Jato sobre o pedido do petista. Em nova petição, os advogados pedem para que a juíza conceda a decisão, mesmo sem ouvir a Procuradoria.

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O petista está preso para o cumprimento de sua pena de 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso triplex, investigado pela Operação Lava Jato.

Os advogados 'poderaram' à juíza 'que se mostra desnecessário aguardar parecer do MPF nestes autos para o deferimento do pedido -- diante do risco de o exercício de tal direito, que é cristalino, restar prejudicado pelo decurso do tempo'.

A defesa de Lula alega que o pedido deve ser julgado com urgência, pois o velório de Vavá deve começar ainda hoje. Segundo a petição, o sepultamento do irmão do ex-presidente está previsto para acontecer na manhã desta quarta, 30. O enterro de Genival e o velório de Genival acontecerão no Cemitério Paulicéia, em São Bernardo do Campo (SP).

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"O pedido se pauta por clara correlação fática à previsão legal, que expressamente prevê o direito do cidadão em situação de encarceramento sair temporariamente do estabelecimento em que se encontra na hipótese de falecimento de irmão -- como é o caso -- dentre outras", afirmam os advogados do ex-presidente.

Na petição, a defesa usa como argumento para liberação a decisão do juiz plantonista Vicente de Paula Ataide Júnior, que negou um pedido de Lula para ir ao enterro do advogado e ex-deputado federal Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, em dezembro.

"Certo é, portanto, que o Peticionário cumpre os requisitos objetivos previstos em lei para a permissão de saída", afirma a defesa.

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