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Líder de Alckmin defende deputado do PT: 'Não há nada que o incrimine agora'

Deputado Barros Munhoz (PSDB) alia-se a Luiz Moura, que participou de reunião com supostos integrantes do PCC, em março

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Por Redação
Atualização:

por Fernando Gallo

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O líder do governo Geraldo Alckmin (PSDB) na Assembleia Legislativa, deputado estadual Barros Munhoz (PSDB), defendeu nesta quinta feira, 28, em plenário, o deputado Luiz Moura (PT), que se reuniu com suspeitos de integrar o PCC.

O tucano ressaltou que falava em nome do governador, e disse não haver nada que incriminasse o petista.

Após o discurso em que Moura se defendeu, também em plenário, das acusações que vem sofrendo, Munhoz pediu a palavra para "dizer que não há nada que fira mais do que acusação injusta, e também não há nada que ocorra mais no Brasil de hoje".

"Ninguém pode ser acusado antes de ser processado, julgado e sua sentença transitar em julgado. Já passei por isso, sei o quanto dói, o quanto machuca. Portanto, não endosso e jamais endossaria qualquer tipo de comportamento desses, como deputado, político e cidadão", afirmou Munhoz.

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O tucano afirmou que a Assembleia precisa ter "serenidade" em relação ao caso.

Tucano defendeu petista em plenário. Foto: Divulgação/Alesp

"Essa é a minha posição. Sei que falo em nome do governador Geraldo Alckmin, que é um homem ponderado e não compactua com absolutamente nada que seja errado. Sei que falo como líder do governo. Então, quero pedir ponderação", disse Munhoz. "Meu caro deputado Luiz Moura, não há nada que o incrimine até agora e, se houver, V.Exa. saberá usar os seus direitos de cidadão brasileiro, de deputado estadual e de parlamentar. E, da mesma forma, não vamos radicalizar. Esse é o meu apelo. Não vamos politizar essa questão. Vamos caminhar com serenidade buscando a verdade".

Munhoz fez ainda referência à entrevista do secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, que Moura exibira antes para se defender - Grella afirmou à Band que não há investigação contra o petista.

Ele também mencionou o secretário de Comunicação, Marcio Aith, que foi quem vinculou Moura ao PCC em entrevista à mesma emissora.

"Assistimos aqui à exibição de um vídeo em que um secretário de Estado - com muita ponderação e cautela, próprias do seu modo de ser -, este extraordinário secretário e cidadão Fernando Grella, diz a verdade, independentemente de posição política ou partidária. Então, da mesma forma, não podemos incriminar um secretário como Márcio Aith - que tem um passado também, uma folha de serviço prestada à imprensa brasileira - e elogiar o secretário Fernando Grella, criticar o governo e querer politizar um assunto polêmico".

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