PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Léo Pinheiro vai falar hoje do triplex a Moro

Empreiteiro da OAS, que busca fechar acordo de delação premiada, começa a ser interrogado pelo juiz da Lava Jato às 14h

Foto do author Fausto Macedo
Foto do author Julia Affonso
Por Ricardo Brandt , Fausto Macedo e Julia Affonso
Atualização:

Léo Pinheiro. Foto: Reprodução

O empresário Léo Pinheiro, da OAS, vai depor hoje ao juiz federal Sérgio Moro, na ação penal do triplex do Guarujá - cuja propriedade a Lava Jato atribui ao ex-presidente Lula. Lula e Léo são réus neste processo.

PUBLICIDADE

O interrogatório do empreiteiro está marcado para ter início às 14 hs. Pessoas próximas de Léo Pinheiro dizem que ele vai 'esclarecer tudo' sobre o imóvel.

A Polícia Federal e a Procuradoria da República sustentam que o ex-presidente recebeu propinas da OAS no montante de R$ 3,7 milhões. Uma parte do dinheiro teria sido investido em obras no apartamento do Condomínio Solaris, no Guarujá. Outra parte, segundo a acusação, no montante de R$ 1 milhão, foi usada para armazenamento de pertences que Lula ganhou quando na Presidência.

Segundo o Ministério Público Federal, a OAS bancou tais despesas por supostamente ter sido beneficiada em contratos com a Petrobrás

A defesa do petista afirmar não ser dele o triplex. Nesta quarta-feira, 19, os advogados de Lula exibiram à imprensa documentos da recuperação judicial da empreiteira que incluiu em seus ativos o apartamento do Guarujá.

Publicidade

Léo Pinheiro foi preso em novembro de 2014 na Operação Juízo Final, etapa da Lava Jato que mirou o cartel de empreiteiras que se instalaram na Petrobrás para fraudes, desvios bilionários e propinas.

Em 2015, Léo ganhou prisão domiciliar com tornozeleira. Mas, condenado a 16 anos de prisão por Moro, voltou à cadeia em setembro de 2016. Dois meses depois, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) elevou para 26 anos a pena imposta ao empreiteiro.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.