Os processos da Operação Quadro Negro, que mira o ex-governador Beto Richa (PSDB), agora estão nas mãos da Justiça eleitoral. O tucano é réu por corrupção e lavagem de dinheiro em processos que apuram desvios de verbas públicas no âmbito da Secretaria de Estado da Educação entre os anos de 2012 e 2015. A decisão de enviar o caso para a Justiça Eleitoral é do Tribunal de Justiça do Paraná, que acolheu, em julgamento, habeas corpus da defesa do tucano.
A decisão da Justiça paranaense atende os argumentos da defesa de Richa, sob responsabilidade do advogado Guilherme Lucchesi, que apontou omissão do Ministério Público de trechos da delação do ex-secretário de Educação, Maurício Fanini, segundo o qual os desvios da pasta tinham como finalidade a arrecadação de valores para campanhas políticas.