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NO QG DORIAO juiz auxiliar da Propaganda Eleitoral Afonso Celso da Silva determinou, liminarmente, a busca e apreensão 'do material de campanha que não contenha o CNPJ do responsável pela sua confecção, quem efetuou a respectiva contratação, a respectiva tiragem e o nome dos candidatos a vice, no comitê de campanha' de João Doria, que disputa o governo de São Paulo pelo PSDB nas eleições 2018.
A PF apreendeu material supostamente ilegal da campanha de Doria, inclusive o adesivo 'Bolsodoria' - o ex-prefeito paulistano apoia o candidato do PSL à Presidência.
O QG tucano fica instalado no velho edifício Joelma, no coração de São Paulo, à rua Santo Antônio, 184. O magistrado ordenou que a 'diligência deverá ser executada em caráter sigiloso e acompanhada pela Polícia Federal, solicitando-se a esta todo o auxílio e apoio necessários'.
"Após o cumprimento da liminar, citem-se os representados para, querendo, apresentar defesa no prazo de dois dias, e inclusive se manifestar a respeito do pedido relativo à apresentação das notas fiscais relativas aos serviços gráficos e de transporte do referido material de campanha", decretou o juiz.
COM A PALAVRA, JOÃO DORIA
NOTA À IMPRENSA
A Justiça Eleitoral cumpriu na manhã de sexta-feira, 19, mandado de busca e apreensão de material de campanha, supostamente em desacordo com a Lei Eleitoral, ao acatar representação de campanha adversária.
A Coligação Acelera São Paulo está organizando um grande adesivaço em todo o Estado de São Paulo para o sábado, 20. Durante a semana, detectou que numa pequena fração dos impressos não havia a menção ao CNPJ. A distribuição desse lote foi suspensa. O material ficou retido na sede do Comitê eleitoral.
O adesivaço será realizado no sábado e a campanha está segura de que o material que distribui está perfeitamente adequado a todos os requisitos da legislação eleitoral.