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Lava Jato manda para TSE provas contra marqueteiro de Dilma e Lula

Entre os documentos enviados ao Tribunal Superior Eleitoral estão comprovantes de pagamentos que somam quase US$ 7 milhões nas contas da offshore Shellbill Finance, mantida na Suíça por João Santana e sua mulher Monica Moura, presos na Operação Acarajé, em fevereiro

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Por Mateus Coutinho , Julia Affonso e Ricardo Brandt
Atualização:

Mônica Moura e João Santana estão custodiados em um presídio estadual. Foto: Geraldo Bubiniak/AGB

A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, no Paraná, encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral nesta terça-feira, 21, documentos da operação sobre as movimentações suspeitas do marqueteiro das campanhas eleitorais de Dilma Rousseff (2010 e 2014) e Lula (2006) para a ação movida pelo PSDB na Corte Eleitoral que pede a impugnação do mandato de Dilma e Temer, que compuseram a mesma chapa nas eleições presidenciais em 2014.

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Ao todo são 78 documentos, incluindo os comprovantes de pagamentos que somam quase US$ 7 milhões nas contas da offshore Shellbill Finance mantida por Santana e sua mulher e sócia Monica Moura e que deram origem a uma ação penal da Lava Jato contra o casal perante o juiz Sérgio Moro. Os materiais serão utilizados como prova emprestada e podem ser utilizados para complementar a ação em curso no TSE que pode destituir até o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) caso sejam comprovadas irregularidades.

Este já é segundo montante de documentos da Lava Jato encaminhado à ação movida no TSE com o avanço das investigações da Lava Jato, ainda em 2014. Em maio, foram encaminhados à Corte Eleitoral 165 documentos da operação envolvendo delações que relacionam as doações ao PT ao esquema de corrupção na estatal petrolífera.

Os compartilhamentos atendem a pedidos do próprio TSE na Ação de Investigação Judicial Eleitoral movida pela chapa derrotada nas eleições em 2014. A reportagem tentou contato com a assessoria de Dilma, mas ninguém atendeu.

 

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