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Lava Jato investiga marqueteiros por caixa 2 de R$ 25 milhões em eleições no Ceará

Operação Marquetagem faz 17 buscas em Fortaleza, São Paulo e Salvador contra empresas de propaganda e marketing na pista de provas de corroboração da delação premiada dos irmãos Wesley e Joesley Batista, da J&F; segundo a PF, as propinas teriam sido pagas por meio da simulação da prestação de serviços publicitários e do uso de notas fiscais frias e doações oficiais para campanhas em 2010 e 2014

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Por Redação
Atualização:

 Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta, 16, a Operação Marquetagem para investigar crimes relacionados a suposto caixa dois de R$ 25 milhões delatado pelos pelos executivos da J&F Wesley e Joesley Batista.

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Agentes cumprem 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Fortaleza, São Paulo e Salvador. Entre os alvos das medidas estão empresas de propaganda e marketing que teriam sido usadas para recebimento das propinas.

De acordo com a PF, a ofensiva visa angariar provas acerca de 'condutas potencialmente ilícitas de agentes políticos e empresários envolvidos na liberação de créditos tributários oriundos do Programa de Incentivos às Atividades Portuárias e Industriais do Ceará - PROAPI, em troca do recebimento de propina'.

A corporação indica que as vantagens indevidas teriam sido pagas por meio da simulação da prestação de serviços publicitários e do uso de notas fiscais frias e doações oficiais para campanhas eleitorais em 2010 e 2014.

A investigação, que segundo a Polícia Federal consiste em mais uma fase a Operação Lava Jato Eleitoral, apura crimes de falsidade ideológica eleitoral, corrupção, lavagem de dinheiro e integrar organização criminosa.

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"A operação foi batizada de Marquetagem, em alusão ao significado do termo que define o uso da publicidade distantes dos valores éticos", afirmou a PF em nota.

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