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Lava Jato diz que STJ desmontou teses da defesa de Lula e rejeitou processo do triplex na Justiça eleitoral

Investigadores consideram que, apesar da redução da pena a petista de 12 anos e um mês de reclusão para 8 anos e dez meses, Corte não acolheu as principais teses da defesa

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Por Luiz Vassallo e Julia Affonso
Atualização:

Lula em dezembro de 2017 no Sindicato dos Bancários, em Brasília. Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Investigadores da Lava Jato avaliam que a decisão do Superior Tribunal de Justiça nesta terça, 23, desmontou as principais teses da defesa do ex-presidente Lula e liquida a tentativa de retirar o processo do triplex do Guarujá da Justiça Federal e deslocamento para a Justiça Eleitoral após a brecha aberta pelo Supremo Tribunal Federal.

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Por quatro votos a zero, os ministros da 5.ª Turma da Corte decidiram reduzir a pena imposta ao petista, de 12 anos e um mês de reclusão para 8 anos e dez meses, por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Com o alívio na pena, o petista poderá passar para regime semiaberto em cinco meses. Ele cumpre a pena no processo do triplex desde 7 de abril de 2018. Assim, Lula poderá sair do sistema fechado da Lava Jato entre setembro e outubro.

Mas as principais teses da defesa foram derrubadas: a ausência de lavagem de dinheiro, a falta de provas no processo, a questão do apartamento em seu nome, suspeição do ex-juiz Sérgio Moro e suspeição da força-tarefa da Lava Jato, além da falta de identificação de ato de oficio que ligasse Lula a contratos da Petrobrás com a empreiteira OAS em troca da reforma e melhorias no imóvel na praia das Astúrias, Guarujá.

Para os investigadores da Lava Jato, o mais importante é que o STJ liquidou a questão relativa a suposto crime eleitoral. A força-tarefa do Ministério Público Federal crava que não se trata na denúncia de crime eleitoral.

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