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Lava Jato 72: leia a decisão de Gabriela Hardt

Juíza da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba mandou prender os irmãos Germán e José Efromovich, sócios da Avianca, por suspeita de pagamento de propinas milionárias em contratos de compra de navios da Transpetro no âmbito do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef)

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Por Redação
Atualização:

A pedido da força-tarefa da Operação Lava Jato, a juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, determinou a prisão preventiva dos irmãos Germán e José Efromovich, sócios da Avianca, por suposto pagamento de R$40 milhões em propinas ao ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, entre 2009 e 2013. A prisão preventiva, contudo, foi convertida em prisão domiciliar por causa da pandemia do novo coronavírus.

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Além de ativistas da Avianca Honding, que não é alvo da operação, os irmãos são donos do estaleiro Eisa - Estaleiro Ilha S.A, contratado pela estatal no âmbito do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef).

Os empresários estão cumprindo pena em casa, em razão da pandemia de covid-19, e tiveram bens e valores bloqueados na ordem de R$651 milhões.

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COM A PALAVRA, GERMÁN EFROMOVICHApós tomar conhecimento da operação, o empresário concedeu entrevista coletiva à imprensa, em que negou ter pago propinas em troca dos contratos.

"Nós ganhamos aquele contrato em uma licitação. Inclusive tem uma ação contra a Transpetro, porque não cumpriram o contrato. Eu vi a delação premiada do senhor Sérgio Machado, há uns anos atrás, onde diz que o único que não dá dinheiro para político é o Germán Efromovich. Eu nunca dei dinheiro em troca de contrato para político nenhum, nem para executivo da Transpetro. Aliás, minhas contas são transparentes, podem olhar tudo", disse.

COM A PALAVRA, JOSÉ EFROMOVICH A reportagem busca contato com a defesa do empresário José Edromovich. O espaço está aberto para manifestações (rayssa.motta@estadao.com)

COM A PALAVRA, A PETROBRÁS "Petrobras e Transpetro são reconhecidas pelo próprio Ministério Público Federal e pelo Supremo Tribunal como vítimas dos crimes desvendados. A Petrobras vem colaborando com as investigações desde 2014, e atua como coautora do Ministério Público Federal e da União em 18 ações de improbidade administrativa em andamento, além de ser assistente de acusação em 71 ações penais.

Cabe salientar que a Petrobras já recebeu mais de R$ 4,6 bilhões, a título de ressarcimento, incluindo valores que foram repatriados da Suíça por autoridades públicas brasileiras."

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