Duas novas ferramentas digitais começarão a ser utilizadas pela Justiça Federal para o processamento e armazenamento de ações eletrônicas que tramitam no ambiente do processo judicial eletrônico (PJe). Para os magistrados, essa é uma forma de encarar o novo cenário orçamentário à qual a Justiça Federal está submetida - o que dificulta, por exemplo, a reposição do quadro de pessoal das varas físicas
No próximo dia 3, o Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3), com jurisdição em São Paulo e Mato Grosso do Sul, vai implantar o Programa de Processamento Judicial Eletrônico, que os magistrados batizaram de e-Vara, na Seção Judiciária de São Paulo, e a primeira Central de Processamento Eletrônico (CPe) no município de Santos.
A CPE será responsável pelo auxílio no processamento de ações eletrônicas, enquanto as e-Varas serão responsáveis pelos demais feitos, como armazenar e gerenciar processos sobrestados ou findos.
"A expectativa é que a implementação de tecnologias para a condução dos processos se torne uma alternativa para a Justiça do futuro, principalmente em um cenário de contenção orçamentária e dificuldades de ampliação do quadro de pessoal", explica Fernando Mendes, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).