Redação
31 de maio de 2019 | 10h00
Foto: Pixabay
A 2.ª Vara de Buritama, no interior de São Paulo, condenou nove integrantes de um grupo acusado de roubo de cabeças de gado, porcos e novilhos. A sentença foi imposta por associação criminosa, furto qualificado e porte ilegal de armas de fogo.
Dois réus tiveram a pena privativa de liberdade substituída por prestação pecuniária ao fundo da comarca.
Os outros foram sentenciados a penas que variam de cinco anos, três meses e 15 dias de reclusão a 13 anos e três meses de reclusão, todas em regime inicial fechado.
Os réus também deverão restituir, solidariamente, às respectivas vítimas os valores relativos a três furtos – em R$ 9 mil, R$ 36 mil e R$ 60 mil, respectivamente.
Buritama, com cerca de 18 mil habitantes, fica na região de Araçatuba, a 540 quilômetros de São Paulo.
Consta dos autos que os ladrões de gado ‘exerciam atividades ligadas à pecuária, como transporte, compra, venda e outros’.
Valendo-se deste conhecimento furtavam gado, porcos e bezerros e os vendiam em rodeios a preços altos ou abatiam para vender as carnes.
As ações ocorriam à noite ou de madrugada. Os réus foram descobertos através de depoimentos de testemunhas, vítimas e interceptações telefônicas nos celulares.
Cabe recurso da decisão.
O juiz Eric Douglas Soares Gomes decretou a prisão preventiva de dois réus que estão foragidos.
Os outros poderão recorrer em liberdade, mas o magistrado impôs a eles condições: comparecimento pessoal em juízo mensalmente; proibição de manter contato de qualquer natureza com as vítimas, seus familiares e testemunhas; proibição de mudar de residência sem prévia autorização, ou de ausentar-se por mais de oito dias sem comunicar o juízo; e recolhimento domiciliar das 18 às 7 horas, e nos dias de folga.
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