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Justiça condena Groupon por vender ingresso de parque fechado

A título de danos morais, site de promoções vai ter de indenizar consumidor por despesas com tíquetes do Pampas Safari e também combustível, pedágio e sorvetes comprados para as filhas em um shopping de Gravataí (RS)

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Por Luiz Vassallo
Atualização:

Pampa Safari. Foto: Reprodução / Groupon

A 1.ª Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio Grande do Sul condenou o site de promoções Groupon a indenizar em R$ 3 mil, a título de danos morais, consumidor que comprou ingressos para um parque que estava fechado por tempo indeterminado, na cidade de Gravataí. A empresa também terá de restituir o valor dos tíquetes, do combustível, do pedágio e de sorvetes que o autor da ação comprou no shopping da cidade, onde acabou levando as filhas para passear.

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As informações são do site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

O autor da ação comprou os ingressos pelo site de promoções Groupon na internet e se deslocou de Osório, onde mora com a família, até Gravataí, em um percurso de mais de 70 quilômetros, para visitar o parque Pampas Safari.

Quando chegou ao local, ele descobriu que o estabelecimento estava fora de funcionamento, sem qualquer aviso.

Inicialmente, a sentença em 1.º grau havia condenado o site ao pagamento de danos materiais em R$ 102,50. O autor recorreu, alegando que também sofreu danos morais.

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A relatora do recurso, juíza Fabiana Zilles, manteve a decisão de pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 102,50 e fixou também indenização no valor de R$ 3 mil.

"A situação vivenciada pelo autor e sua família ultrapassa meros dissabores em razão da privação do entretenimento em questão, bem como, sobretudo, ao fato de que o autor teve que, inclusive, se deslocar entre a cidade em que reside até o local do parque."

Os juízes José Ricardo de Bem Sanhudo e Mara Lúcia Coccaro Martins Facchini, da 1.ª Turma Cível, acompanharam a relatora.

COM A PALAVRA, GROUPON

"O Groupon informa que não comenta as decisões judiciais e ações que ainda estão em curso".

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