Pepita Ortega
08 de abril de 2019 | 12h44
Tânia Levy. Foto: Reprodução / Facebook Tânia Levy
O Tribunal do Júri da Comarca de São Pedro, no interior paulista, condenou a cantora gospel Tânia Regina Levy a 21 anos, 7 meses e 6 dias de prisão pelo homicídio qualificado de seu marido, o guarda municipal Eliel Silveira Levy – além de destruição de cadáver e fraude processual.
Inicialmente, Tânia deve cumprir a pena em regime fechado. Ela pode recorrer da sentença em liberdade.
O júri, que se prolongou por cerca de 14 horas, foi realizado na quinta, 4.
Tânia teria descoberto uma relação extraconjugal do marido.
De acordo com o processo, a cantora, junto com uma pessoa ainda não identificada, assassinou o marido no dia 16 de setembro de 2013. O crime foi descoberto quando um veículo carbonizado foi encontrado em uma estrada vicinal, com o corpo de Eliel.
A cantora também teria alterado o local do crime cometido, ‘visando induzir a erro perito e juiz’.
Os jurados avaliaram que o crime foi à traição, dificultando a defesa da vítima, e reconheceram o homicídio como qualificado.
O juiz Luciano Francisco Bombardieri, que presidiu o julgamento, destacou que, a partir dos autos, observa-se que o crime foi planejado com detalhes. Por conta dessa ‘sofisticação’, o ato ‘mereceria maior reprovabilidade’.
COM A PALAVRA, A DEFESA
A reportagem tenta contato com a defesa de Tânia Regina Levy. O espaço está livre para manifestações.A cantora sempre negou a autoria do crime.
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