Rafael Moraes Moura e Teo Cury/BRASÍLIA, e Luiz Vassallo/SÃO PAULO
24 de julho de 2018 | 18h37
Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO
A Associação dos Magistrados Brasileiros, maior entidade representativa da magistratura nacional, das esferas estadual, trabalhista, federal e militar, repudiou em nota pública ‘os atos de vandalismo’ na sede do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Nesta terça-feira, 24, cerca de 20 manifestantes que pediam Lula livre jogaram tinta vermelha na entrada da Corte máxima e depois saíram em duas vans. A Polícia Federal vai investigar o ataque.
“A AMB tem advertido, em diversas oportunidades, para os riscos que a democracia brasileira tem corrido e reitera os seus posicionamentos para denunciar a intenção escusa dos ataques frequentes ao Poder Judiciário, na clara tentativa de constranger a Justiça”, diz o texto da entidade da toga, subscrito por seu presidente, Jayme de Oliveira.
“Não se pode admitir, sob qualquer pretexto, atos de vandalismo como este que atinge a mais alta instância do Judiciário brasileiro. A AMB reafirma a defesa da do Estado Democrático de Direito e entende que atos dessa natureza não podem permanecer impunes.”
COM A PALAVRA, STF
NOTA DO STF
A Secretaria de Segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) já está adotando, na forma da Lei, as providências para apurar os atos ocorridos na data de hoje (24) contra o Edifício-Sede do Tribunal, em Brasília.
Imagens e informações dos envolvidos, bem como números de placas de veículos foram coletadas pela segurança do Tribunal e contribuirão para as investigações.
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