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Juízes reagem à Lava Jato e dizem não admitir 'parcialidade' da Justiça Eleitoral

Em nota pública, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Jayme de Oliveira, declara que 'o combate à corrupção é compromisso de todos os juízes'

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Por Luiz Vassallo
Atualização:

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Jayme de Oliveira, reagiu nesta quarta-feira, 13, por meio de nota, às declarações de procuradores da força-tarefa da Lava Jato sobre a possível 'destruição' das investigações caso o Supremo decida que crimes comuns conexos com eleitorais devem ser julgados pela Justiça Eleitoral. Ele afirmou ser 'inadmissível que se levante parcialidade ou dúvida de qualquer ramo do Poder Judiciário'.

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Nesta quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal julga a possibilidade de crimes comuns conexos com eleitorais serem remetidos somente à Justiça Eleitoral. Caso a Corte assim decida, procuradores da força-tarefa afirmam que será a 'destruição' da Lava Jato. Até 18h53 desta quarta-feira, 13, os ministros Alexandre de Moraes e Marco Aurélio Mello se manifestaram pela remessa à Justiça Eleitoral.

Oliveira afirma que a 'magistratura brasileira é composta de mais de 18 mil juízes e todos eles agem com absoluta imparcialidade e independência'.

"Inadmissível que se levante parcialidade ou dúvida de qualquer ramo do Poder Judiciário, em especial da Justiça Eleitoral, reconhecidamente a mais eficiente do Brasil, integrada por juízes qualificados, preparados, independentes e responsáveis", afirmou o presidente da AMB.

"Qualquer que seja a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a sociedade pode estar certa e segura de que os processos serão julgados com isenção e independência e sem prejuízo ao combate à corrupção", afirma.

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"Aliás, o combate à corrupção, no que respeita ao Judiciário, é compromisso de todos os juízes que, diga-se, têm cumprido de maneira exitosa, em todos os recantos do Brasil, os compromissos constitucionais e legais", conclui.

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