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Juiz manda soltar sete alvos da Custo Brasil depois que Toffoli soltou Paulo Bernardo

Paulo Bueno de Azavedo, da 6.ª Vara Federal Criminal de São Paulo, só manteve presos o ex-tesoureito do PT Paulo Ferreira e outro investigado por suposto desvio de R$ 100 milhões de consignados

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Por Julia Affonso , Fausto Macedo e Ricardo Brandt
Atualização:

Paulo Bernardo. Foto: André Dusek

O juiz federal Paulo Bueno de Azevedo mandou soltar sete dos onze presos da Operação Custo Brasil. Na manhã desta quarta-feira, 29, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) já havia revogado a prisão preventiva do ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento/Governo Lula e Comunicações/Governo Dilma) por entender que não havia motivos para mantê-lo sob custódia.

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A Custo Brasil foi deflagrada na quinta-feira, 23, pela PF em ação integrada com a Procuradoria da República que investiga suposto desvio de R$ 100 milhões de empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento, a partir de 2010.

Depois da decisão de Toffoli, que criticou o decreto de prisão de Paulo Bernardo, o juiz Paulo Bueno de Azevedo mandou soltar outros sete alvos da Custo Brasil. Ele só manteve na prisão o ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, e outro investigado, Nelson Freitas.

Entre os que vão sair da prisão está o advogado Guilherme Gonçalves, suposto operador de propinas do esquema Consist - apontado como repassador de valores para Paulo Bernardo e pagador de despesas eleitorais da senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR), casada com o ex-ministro do Planejamento.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE DANIEL GERBER

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O criminalista Daniel Gerber, que defende Dércio Guedes de Souza, afirmou que o STF demonstrou absoluta imparcialidade e isenção no ato de julgar. "O Tribunal não cedeu às pressões populares, pelo contrário, julgou em acordo com Direito."

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