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Juiz da Lava Jato defende mandato para diretor-geral da PF

Sérgio Moro avalia que medida evita 'interferências indevidas' e protege o chefe da corporação de 'retaliações políticas'

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Por Fabio Serapião/ENVIADO A SALVADOR
Atualização:

Sérgio Moro. Foto: EFE/Sáshenka Gutiérrez

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato, em Curitiba, defendeu nesta quinta-feira, 23, a estipulação de mandato fixo para o diretor-geral da Polícia Federal. O pleito é uma bandeira histórica dos delegados federais. Hoje, o chefe da corporação é indicado pelo presidente da República, mas pode ser substituído a qualquer momento.

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O magistrado falou para cerca de 1 mil pessoas, entre elas 250 delegados federais, que participaram do III Simpósio Nacional de Combate à Corrupção. O evento é realizado pela Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), em Salvador.

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Segundo o magistrado, é 'salutar' a estipulação do mandato para o diretor-geral com o objetivo de evitar 'interferências indevidas e protegê-lo de retaliações políticas'.

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Presidente da ADPF, o delegado Edvandir Paiva acrescenta que além da proteção aos delegados, o mandato traria previsibilidade à gestão da PF e permitiria a continuidade de projetos.

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"A cada mudança há descontinuidade do trabalho que vinha sendo realizado. Com mandato a prestação de serviço seria ainda mais eficiente", afirmou Paiva

Aumento. Número 2 na hierarquia da PF, a diretora-executiva Silvana Helena Borges participou da abertura do evento na capital baiana e lembrou do aumento no número de ações de combate à corrupção nos últimos cinco anos.

Segundo a delegada federal, o número de ações aumentou 411% desde 2013. O número concreto saltou de 286 para 1946.

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*O repórter viajou a Salvador a convite da ADPF

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