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Joesley pede e Justiça adia seu depoimento à PF no inquérito BNDES

Executivo da JBS, que está morando em Nova York após delação no caso Temer, e outros três delatores do grupo, iriam ser ouvidos nesta segunda-feira, 22

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Por Fabio Serapião , Julia Affonso e Luiz Vassallo
Atualização:

Joesley Batista. Foto: Jonne Roriz/Estadão

A Justiça adiou o depoimento do executivo Joesley Batista, da JBS, marcado inicialmente para esta segunda-feira, 22, no inquérito da Operação Bullish - investigação sobre financiamentos do BNDES ao grupo.

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O adiamento foi autorizado pelo juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10.ª Vara Federal na sexta-feira, 19, a pedido do próprio Joesley e de outros três delatores do Grupo, Wesley Mendonça Batista, Francisco de Assis e Silva e Riocardo Saud, que também seriam ouvidos pela PF.

Joesley está residindo em Nova York, para onde se mudou depois que fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. O executivo é o pivô da maior crise do governo Temer. Ele gravou conversa com o presidente na noite de 7 de março no Palácio do Jaburu.

Temer alega que o áudio foi manipulado e adulterado. Sua defesa pediu uma perícia na gravação, que será realizada pelo Instituto Nacional de Criminalística - órgão central de perícias da Polícia Federal. O juiz Ricardo Leite entendeu 'necessária a manifestação do Ministério Público Federal do Distrito Federal sobre o pedido' e determinou o adiamento do depoimento de Joesley e dos outros três executivos da JBS.

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